Saiba mais sobre diabetes

Muitas pessoas já sabem que diabetes tem a ver com insulina e com controle de açúcar. Mas qual é relação entre os dois?

O que é diabetes?

Hoje, a diabetes é classificada em diferentes tipos, mas o que elas têm em comum é a desregulação no organismo que ocorre devido a problemas com um hormônio chamado insulina.

A insulina está envolvida no processo pelo qual conseguimos energia para fazer as coisas do dia a dia. Nós conseguimos energia através dos alimentos, em que o açúcar, também chamado de glicose, tem um papel fundamental. 

As células do nosso corpo fazem a quebra do açúcar, da glicose, para liberar a energia para o organismo. Só que, para que o açúcar entre e tenha liberação de energia, a célula precisa de ajuda da insulina. A insulina regula a entrada da glicose na célula, como também a quantidade de glicose que fica no sangue.

Imagine que a insulina faz o papel de um porteiro da balada, aquele que controla quem entra e quem fica do lado de fora, para regular a quantidade de pessoas dentro e fora da festa. Ela é um porteiro que avisa ao receptor da célula, a porta de entrada, que tem gente chegando, no caso, o açúcar está chegando para começar a liberar a energia, então precisa abrir a porta para que ele possa entrar.

Tipos de diabetes

Os dois principais problemas que podem acontecer na desregulação da insulina são: a produção insuficiente desse hormônio pelo pâncreas e a resistência das células à insulina.

A produção insuficiente pode acontecer por alguma alteração genética, isso ocorre especialmente no diabetes do tipo 1. É comum ser diagnosticada na infância, mas pode acontecer também na vida adulta. Aí precisa repor a insulina que falta, assim como controlar a alimentação.

Outra causa de produção insuficiente de insulina é a exaustão. O pâncreas fica exausto, literalmente. Quando a pessoa consume altas quantidades de doces e carboidratos todos os dias, ao longo dos anos, o pâncreas se cansa de tanto trabalhar. Aí vai produzindo menos insulina pois não aguenta o ritmo frenético do mesmo jeito que antes.

Além disso, é comum nesse processo também que as células tenham resistência à insulina. E o que isso significa?

Voltando ao exemplo da balada, imagine que o botão de abrir a porta da balada está com defeito, com “mau contato”. Tem gente do lado de fora da balada, tem açúcar esperando do lado de fora da célula, mas não consegue entrar.

Os receptores, as portas de entrada da célula, não reconhecem muito bem a insulina. A célula começa a sentir falta do açúcar, precisa de mais energia. A célula não imagina que os receptores estão com problema de sinalização, ela imagina que está faltando insulina no sangue para deixar o açúcar entrar. Então, é enviado um sinal para o pâncreas para produzir mais insulina. Lembra que o pâncreas vai ficando cansado? Consegue perceber que isso tem grande potencial de se tornar um ciclo vicioso?

Esse conjunto de fatores é bastante comum no diabetes tipo 2. Ao longo dos anos, o pâncreas vai se cansando e as células têm dificuldade para reconhecer a insulina.

Em alguns casos, o processo não está tão avançado, então são necessários apenas os medicamentos de via oral. Outros mais avançados, além dos medicamentos de via oral, é necessário injetar insulina também para ajudar a controlar a glicose.

Por que é importante controlar a glicemia?

O nosso organismo trabalha para manter o equilíbrio. Não é interessante para ele ficar com pouca glicose na circulação, nem em excesso. Isso vale para todo mundo, não apenas para pessoas diabéticas.

Quando há pouco açúcar no sangue, o cérebro tem dificuldade para trabalhar. Ele depende de glicose como fonte de energia. Quando há baixos níveis de glicose do sangue, ou hipoglicemia, é comum sentir fraqueza, tontura, até mesmo confusão mental.

Já quando a glicose está em altos níveis no sangue, a hiperglicemia, os sintomas mais comuns são o aumento da sede e da quantidade de urina. Além disso, o hálito pode ficar com cheiro de cetona, como também haver dificuldade para respirar e enjoos.

A longo prazo, se a glicemia fica elevada por muito tempo, isso tem consequências sérias.

Dificulta o processo de cicatrização, então feridas demoram mais a cicatrizar. Os rins trabalham mais para tentar tirar o excesso de açúcar do sangue. O coração também trabalha mais porque ele precisa fazer mais força para conseguir bombear o sangue para o corpo, com o excesso de glicose.

Por isso, é importante ficar de olho. Além dos exames de sangue, é possível conferir a glicemia com a famosa “espetada no dedo”, o exame de glicemia capilar. A frequência varia de acordo com o perfil do paciente.

Faça acompanhamento com profissionais de saúde para descobrir o seu perfil, se precisa de ajustes no tratamento, como também ter dicas para controle da glicemia.

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